Jogador Nº 1
- Vastor Mundrin
- 29 de mar. de 2018
- 1 min de leitura
Steven Spielberg conseguiu dar a volta completa na indústria do entretenimento com "Jogador Nº 1", que estreia nesta quinta-feira (29) no Brasil.
No filme, que acompanha o jovem Wade Watts/Parzival (Tye Sheridan) e seus amigos numa missão para defender o game de realidade virtual Oasis das mãos de uma corporação maligna, o veterano não dirige apenas uma ótima aventura.
Mas uma aventura que tem o alto nível de fantasia, ação, diversão e jovens gente boa das suas histórias clássicas. É que "Jogador Nº 1" é baseado no best-seller nerd de Ernest Cline, que celebra vários universos pop dos anos 1980 – dentre eles os de Spielberg.
Os nostálgicos vão amar? Com certeza. Reconhecer a infinidade de referências a filmes, livros e games da época vai virar passatempo para horas. O que torna ele excelente, no entanto, é sua capacidade de não ficar se gabando pela memória boa.

As lembranças de Atari, "De volta para o futuro", Van Halen, "Akira" entre tantos outros só piscam na tela para tirar um sorriso do rosto dos atentos, e não para excluir quem não tem esse repertório de conhecimento.
"Jogador Nº 1" é um orgasmo nerd, mas um orgasmo democrático, contado em cima de um enredo simples, mas bem escrito, sobre mais um time de adolescentes adoráveis embarcando numa jornada para salvar o mundo.




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